É uma gafe para a história das gafes da imprensa portuguesa: em março, o JL, baluarte das letras, artes e ideias, fez um número dedicado aos 200 anos do Camilo e pôs na capa um retrato do Eça. Tudo é mais gritante, claro, por se tratar desta publicação em particular, mas o caso leva-me a pensar numas palavrinhas sobre o estado da arte na imprensa. Vimos de anos e anos de cortes, retalhos, falências, desinvestimentos e vigarices. de "emagrecimento" de equipas, entre jornalistas, gráficos, revisores. mesmo para quem não trabalha na área, percebe-se que está tudo no osso, e o osso sofre de osteoporose. Não sei quem edita o JL, quem fecha a edição, a capa; sei que a equipa é muito curta, à semelhança do que se passa nas outras publicações da "Trust in News", nome que o obscuro Luís Delgado trouxe à ilharga quando, digamos, comprou os títulos, ao serviço não sabemos de quem nem do quê. Há meses que vão saindo notícias sobre os salários em atraso, os subsídios não pagos aos trabalhadores deste grupo, que tem vivido no sufoco do horizonte sem emprego e com o dia a dia marcado por dificuldades financeiras. e no entanto, o trabalho continua - creio que não houve revistas por sair em banca. Já em relação aos assinantes, não se passa o mesmo. a Visão já ficou por entregar porque a "Trust in News" não paga a tempo aos correios. Diria que pode haver uma correlação entre esta débacle nas condições laborais, as vidas num caco e o mau serviço prestado, mas também pode não haver, que sais je? O que sei é que há gente a trabalhar ali que não é exatamente ignorante. a troca do Camilo pelo Eça é cómica, mas também trágica. Os tempos não estão fáceis para quase ninguém, conselheiros acácios e calistos elóis incluídos, para a imprensa estão ainda piores. cuidado com o futuro, gente.
Bioterra
domingo, 6 de abril de 2025
Camilo ou Eça?
sábado, 5 de abril de 2025
Nem ilhas desabitadas fogem às tarifas de Trump. Um país “que ninguém conhece” é o mais afetado
“Nenhum lugar do mundo está isento” da vingança da nova administração dos EUA. Do arquipélago dos imortais às ilhas desabitadas da Austrália e Noruega: os pequenos territórios não escaparam ao “Dia da Libertação”.
Esta quarta-feira Donald Trump puniu os países que acusa de abusarem da bondade dos Estados Unidos e das suas políticas comerciais dos últimos anos, com novas tarifas “recíprocas” que afetam cerca de 185 locais por todo o mundo. E os “piores infratores” são os mais castigados, disse a Casa Branca.
Um dos grandes objetivos das tarifas, segundo Trump, é proteger os empregos americanos da concorrência estrangeira desleal, mas entre as regiões afetadas estão algumas onde há mais pinguins do que humanos.
É o exemplo das ilhas Heard e McDonald, territórios australianos no Oceano Índico mais conhecidos pelas suas populações de pinguins do que por qualquer atividade económica humana, uma vez que são ilhas totalmente desabitadas; ou Tokelau, perto da Nova Zelândia, onde vivem menos de 2.000 pessoas; ou Norfolk, no Pacífico Sul.
Falamos também das ilhas norueguesas de Svalbard, com apenas 3.000 pessoas, e de Jan Mayen, no Oceano Ártico, onde moram apenas 18 pessoas, todos trabalhadores temporários; ou o Território Britânico do Oceano Índico, que só tem uma base militar conjunta do Reino Unido… com os EUA.
Todos estes territórios serão atingidos pela tarifa mínima de 10%, confirma a Casa Branca ao Politico, porque estão sob a jurisdição da Austrália e Noruega, que estão sujeitos às novas tarifas.
“Não tenho a certeza de que a Ilha Norfolk seja um concorrente comercial da economia gigante dos Estados Unidos, mas isto só mostra que nenhum lugar do mundo está isento” das tarifas, desabafou o primeiro-ministro australiano Anthony Albanese.
Nesta novela, o país mais afetado pelas tarifas é um de que “nunca ninguém ouviu falar”, como descreveu o próprio Trump no seu primeiro discurso ao Congresso dos EUA, em que prometeu cortar a ajuda ao Lesoto. O pequeno país africano conhecido como o “Reino no Céu” foi atingido por uma tarifa de 50%, devido às suas próprias políticas tarifárias de 99%.
As tarifas entram em vigor este sábado, 5 de abril. A União Europeia rapidamente começou a prometer uma resposta às tarifas de 20% aplicadas pela administração Trump.
sexta-feira, 4 de abril de 2025
"Tenta ser o arco-íris da nuvem de outra pessoa."
Grupo de Artes "Peripécia" - Benagouro, Vila Real
Amar, por Agostinho Silva
“Quem ama verdadeiramente ama o que lhe aparece, tal como é, e, ao mesmo tempo, o que será aquele mesmo ser desenvolvendo-se, como Deus o quer, em plena liberdade. Amar alguém ou alguma coisa é primacialmente instalá-lo num clima de plena liberdade, com todos os riscos que a liberdade comporta: desejar é limitar na liberdade, a nós e aos outros. Mas quando verdadeiramente amor existe, então realizamos na terra o que há de mais belo e de mais raro: porque todo o amor que ama o eterno é o amor de Deus amando-se a si próprio.”
Agostinho da Silva
terça-feira, 1 de abril de 2025
Globalmente, um terço de todas as espécies de elasmobrânquios estão ameaçadas de extinção
Globalmente, um terço de todas as espécies de elasmobrânquios estão ameaçadas de extinção e as populações de tubarões oceânicos diminuíram 71% ao longo do último meio século.
Muitas pessoas pensam que o finning (o corte de barbatanas e descarte do corto em alto mar) é o maior responsável por estes declínios...
Pois, embora seja verdade que o finning tem sido um factor de destruição enorme, muitas pessoas não se apercebem que a captura acidental de tubarões em pescarias comerciais que visam uma espécie completamente diferente é, na verdade, também uma das maiores ameaças aos tubarões e às raias em todo o mundo!
Então porque ocorre esta "captura acidental"?
O que podemos fazer para evitar que isso aconteça?
Lê o artigo da nossa cientista Sophie A. Maycock, correspondente inglesa do Sharks Educational Institute e autora do SharkSpeak
segunda-feira, 31 de março de 2025
Peritos internacionais pedem moratória de 10 a 15 anos para mineração em mar profundo
Um grupo de especialistas mandatado pelo Presidente francês recomenda uma moratória de 10 a 15 anos para a exploração dos fundos marinhos, alertando que a incerteza sobre a mineração do mar profundo pode pôr em risco o planeta.
“Não é por ser um ecossistema remoto que [o fundo do oceano] não tem relação com o resto da Terra. Por isso concluímos por um princípio de precaução e recomendamos uma moratória de 10 a 15 anos como a única maneira de posteriormente tomar decisões informadas com base no conhecimento científico”, disse hoje o coordenador do grupo de trabalho.
Bruno David, ex-presidente do Museu Nacional de História Natural em França, apresentava as conclusões do trabalho que coordenou, a pedido do Presidente Emmanuel Macron, durante a iniciativa SOS Oceano, a decorrer em Paris até segunda-feira.
A comissão científica, co-coordenada pelo ex-ministro português Ricardo Serrão Santos, incluiu 18 membros de 15 países, de áreas científicas como história natural, geologia ou ciências naturais, mas também das ciências humanas.
Ao longo de oito meses, o grupo estudou o potencial da exploração dos fundos marinhos tendo em conta a necessidade de recorrer à extração mineral para promover a transição energética, como forma de combater as alterações climáticas.
“Estamos a tentar resolver um problema que conhecemos bem, as alterações climáticas, mas talvez estejamos a saltar para outro problema, que é a exploração do fundo do mar, (…) e talvez o segundo problema possa ser pior do que o primeiro”, disse Bruno David perante dezenas de personalidades ligadas ao oceano, incluindo cientistas, decisores políticos e ambientalistas.
A Comissão analisou questões económicas, relacionadas com a biodiversidade, com os equilíbrios bioquímicos do planeta, questões sociológicas, relacionadas com a lei internacional e com a redistribuição equitativa de benefícios.
“Todas essas questões têm de ser cuidadosamente consideradas no contexto da exploração dos recursos do mar profundo, porque até agora só temos exploração científica e não exploração económica”, afirmou.
A conclusão dos peritos é que “as incertezas sobre os potenciais efeitos colaterais da mineração em águas profundas podem levar-nos a territórios desconhecidos”, pelo que deve aplicar-se o princípio da precaução.
“Não é porque o mar profundo está longe de nós que não tem consequências sobre nós”, afirmou Bruno David, sublinhando que “a ciência é que deve guiar as escolhas, e não a pressa e a urgência”.
“O lucro imediato é sem dúvida importante, mas lançar ações sem considerar todas as consequências pode revelar-se desastroso”, acrescentou.
Bruno David apelou por isso à humildade de reconhecer que o ser humano não sabe tudo e a humanidade é muito pequena, quando comparada com o oceano, que evoluiu ao longo de centenas de milhões de anos.
“A humanidade deve proteger e preservar o oceano profundo pelo seu valor intrínseco, só isso”, concluiu.
Organizado pela França e pela Fundação Oceano Azul, com a colaboração da Bloomberg Philantropies, o SOS Ocean pretende lançar a Conferência dos Oceanos das Nações Unidas, prevista para junho em Nice, e responde a um apelo do secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, que no verão passado, em Tonga, lançou um ‘SOS’ para os oceanos.
domingo, 30 de março de 2025
Grande Reportagem - Rewilding Portugal e Grande Vale do Côa
sábado, 29 de março de 2025
Reportagem: "O paradoxo da energia verde"
segunda-feira, 17 de março de 2025
O vínculo amargo
Esta curta-metragem de animação, chamada "The Bitter Bond, foi lançada pela Born Free Foundation e denuncia a criação de leões em cativeiro na África do Sul. Porque existem reservas privadas onde são criados para que quem quiser e puder pagar possa ir e disparar.
Não há maior hipocrisia do que a do ser humano.
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domingo, 16 de março de 2025
Cidadania
"Liberdade, igualdade, fraternidade, mutualismo, solidariedade: tudo isso é uma coisa linda. Mas quando nos impingem a cidadania, a coisa complica-se… O que é o cidadão? Para mim, não é só ter direitos e deveres: é ter que servir".
quinta-feira, 9 de janeiro de 2025
Tal como os cães, os cangurus também conseguem comunicar com os humanos
Os animais de estimação são animais que ao serem domesticados, interagem com os seres humanos e passam a ser a sua companhia. No entanto, ao contrário do que se pensava, estes não são os únicos que conseguem comunicar connosco.
Um estudo da Universidade de Roehampton, no Reino Unido, e da Universidade de Sydney, na Austrália, revela que os cangurus e outros animais não domesticados também conseguem comunicar com o Homem.
A investigação indica que dez em onze cangurus, ao serem testados, procuraram comunicar através do olhar com o humano antes de abrir a caixa com comida. Dentro do mesmo grupo, nove trocaram vários olhares entre a caixa e a pessoa antes de agir.
“Através deste estudo conseguimos ver que a comunicação entre animais pode ser aprendida e que o comportamento de olhar para os humanos para ter acesso aos alimentos não está relacionado com a domesticação. Na verdade, os cangurus mostraram um padrão de comportamento muito semelhante ao que já vimos em cães, cavalos e até cabras quando submetidos ao mesmo teste”, explica Alan G. McElligott, autor do estudo, na Science.
O cientista afirma que esta descoberta demonstra que a comunicação intencional por parte dos animais, para com os humanos, foi totalmente subestimada. “Os cangurus são os primeiros marsupiais a serem estudados desta maneira e os resultados positivos devem levar a mais investigações cognitivas além das espécies domésticas comuns”, conclui.
terça-feira, 7 de janeiro de 2025
A Rússia invadiu a Ucrânia e a torneira da Alemanha fechou-se. A crise é tal que até o regresso ao nuclear está em aberto
Um tsunami no Japão originou um tremor de terra na Alemanha que, mais de 13 anos depois, continua a provocar ondas de choque no país. Na sombra do desastre de Fukushima, em março de 2011, a chancelaria de Angela Merkel em coligação com os liberais do FDP tomou a decisão de acabar com a produção de energia nuclear, ordenando o encerramento faseado de todos os reatores do país.
A Alemanha gozava então de uma posição privilegiada no contexto europeu e mundial - a economia era sólida, o seu parque industrial estava longe da situação débil em que hoje se encontra, as empresas alemãs ainda davam cartas dentro e fora do continente e, energeticamente, o país era, em grande medida, movido a gás natural importado da Rússia. Mas mais de uma década depois, o paradigma alemão mudou radicalmente - a economia está em recessão há dois anos e, com a invasão em larga escala da Ucrânia, fechou-se a torneira russa da qual a Alemanha dependia.
O novo paradigma não travou a desnuclearização do país. Cerca de um ano depois da invasão da Ucrânia, em abril de 2023, a Alemanha assistiu ao fecho da última central nuclear ainda a operar - uma fonte que, no ano anterior, gerou entre 4 a 6% do total de eletricidade produzida pelo país. Na despedida, o ministro da Economia e do Ambiente, Robert Habeck, do partido minoritário Os Verdes, garantiu que "a segurança do abastecimento energético na Alemanha está e continua a estar garantida" e "permanece muito elevada" em comparação com o resto do mundo, lembrando que a decisão foi tomada em primeira instância pelos conservadores da CDU e os liberais do FDP.
A mensagem foi recebida com muito ceticismo, a começar pelo partido conservador de Friedrich Merz, o homem em rota para se tornar o próximo chanceler da Alemanha após o colapso da chancelaria Scholz esta segunda-feira e que - não é segredo - considera que a antecessora cometeu um erro grave ao ordenar o fim do nuclear. “Isto marca um dia negro para a proteção climática na Alemanha”, disse então o vice-líder da bancada parlamentar da CDU. “Este ministro d’Os Verdes", acusou Jens Spahn, "prefere deixar centrais elétricas a carvão a funcionar em vez de centrais nucleares neutras para o clima” e o Governo Scholz transformou-se numa “coligação do carvão”.
segunda-feira, 6 de janeiro de 2025
Travessas de plástico reciclado poderão tornar os caminhos-de-ferro ainda mais ecológicos
Parte das emissões de gases com efeito de estufa (GEE) dos caminhos-de-ferro reside na energia utilizada para produzir e manter as infraestruturas necessárias. Investigadores finlandeses demonstraram a viabilidade da utilização de travessas de comboio mais ecológicas a partir de dois tipos de plástico reciclado, o cartão para embalagem de líquidos e o acrilonitrilo butadieno estireno. As emissões de carbono poupadas anualmente com a eliminação progressiva das travessas de betão e a sua substituição por este tipo de plástico reciclado poderiam equivaler ao aquecimento de 1200 habitações finlandesas.
Os caminhos-de-ferro, o meio de transporte mais amigo do ambiente a seguir aos autocarros de longo curso, vão desempenhar um papel importante na luta pelo zero líquido. Atualmente, as emissões totais do transporte ferroviário são de 31 gramas de equivalente de CO2 (CO2e) por passageiro-quilómetro, metade do valor dos veículos elétricos mais económicos.
Mas as emissões de carbono do tráfego ferroviário podem ser ainda mais reduzidas, revela um novo estudo publicado na revista Frontiers in Sustainability por autores finlandeses. Isto porque os materiais de construção típicos, como o aço e o betão, são energeticamente dispendiosos de produzir, transportar, manusear e manter. Mesmo nas linhas de comboio mais movimentadas, estes custos ascendem a 30% das emissões totais e esta percentagem aumenta acentuadamente à medida que o volume de tráfego diminui.
“Mostramos aqui que os plásticos reciclados podem ser utilizados como material para as travessas de caminho de ferro e que as emissões globais seriam reduzidas. A pegada de carbono é menor quando os fluxos de resíduos atualmente incinerados são utilizados como material”, afirma Heikki Luomala, primeiro autor do estudo e gestor de projeto na Universidade de Tampere.
“Estimamos que a redução de CO2 através da repulsão do fluxo de resíduos disponível na Finlândia poderia corresponder às emissões de aquecimento de 1200 casas, ou seja, 3 610 tCO2e (toneladas de equivalente de CO2) por ano”, acrescenta.
Dois tipos de plástico testados
Luomala e colegas estudaram a viabilidade e a redução das emissões de gases com efeito de estufa resultantes da eliminação gradual das travessas de madeira e de betão na Finlândia e da sua substituição por plástico reciclado. A vida útil de uma travessa é de 10 a 60 anos e diminui com o aumento da intensidade do tráfego, devido a danos mecânicos.
Uma importante fonte de resíduos de plástico é o sector das embalagens, que consome cerca de 40% da produção total de plástico. Neste sector, o chamado cartão para embalagem de líquidos (LPB) – uma mistura de polietileno, polipropileno, álcool vinílico de etileno e tereftalato de polietileno – é o produto que regista o crescimento mais rápido. Outra fonte importante de resíduos de plástico é o equipamento eletrónico e elétrico, que representa aproximadamente 6% da utilização total de plástico. O seu principal componente plástico é o acrilonitrilo butadieno estireno (ABS).
No passado, os resíduos de plástico eram frequentemente exportados da Finlândia para o Extremo Oriente, mas nos últimos anos foi lançada a iniciativa “ALL-IN for Plastics Recycling” (PLASTin) para tornar a Finlândia um líder na reciclagem de plásticos.
Luomala et al. produziram amostras de travessas de comboio (0,15 m de espessura, 0,25 m de largura e 2,6 m de comprimento) feitas de LPB e ABS e submeteram-nas a uma bateria de testes mecânicos. A sua intenção era testar se os protótipos confirmavam as normas internacionais para as indústrias de plásticos e ferroviárias.
A implementação no mundo real está a decorrer
Os espécimes feitos com ambos os tipos de plástico passaram nos testes de resistência e de flexão. Mas apenas o ABS reciclado foi capaz de suportar a temperatura máxima testada de 55°C sem amolecimento significativo durante os verões quentes.
“O ABS reciclado é muito mais adequado como material para travessas de caminho de ferro do que o LPB reciclado: as propriedades de resistência e rigidez do ABS são aproximadamente três vezes superiores e mais próximas das das travessas de madeira”, afirma Luomala.
As travessas de plástico para caminhos-de-ferro oferecem várias vantagens, por exemplo, fácil conformação, baixo custo, peso reduzido e resistência às condições ambientais. A utilização de plástico reciclado também permite uma maior flexibilidade na conceção da forma das travessas.
A Agência Finlandesa de Infraestruturas de Transportes já demonstrou interesse nas conclusões do estudo.
“Quando se trata da implementação de ABS reciclado para utilização como travessas de caminho de ferro, devem primeiro ser realizados mais testes à escala real. O seu comportamento a longo prazo, por exemplo, em termos de resistência aos raios UV, também deve ser testado”, adverte Luomala.
domingo, 5 de janeiro de 2025
Quando Encontrares Um Homem
«Quando encontrares um homem
Que transforme
Cada partícula tua
Em poesia,
Que faça de cada um dos teus cabelos
Quando encontrares um homem
Capaz,
Como eu,
De te lavar e adornar
Com poesia,
Hei-de implorar-te
Que o sigas sem hesitação
Pois o que importa
Não é que sejas minha ou dele
Mas sim da poesia.»
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